Bem-estar e autoestima

Alopecia feminina: como tratar a doença autoimune que faz famosas perderem cabelo

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A alopecia é uma condição genética e hereditária que, embora seja mais associada aos homens, também pode afetar as mulheres. Recentemente, a sertaneja Maiara anunciou o diagnóstico da doença autoimune. A cantora, entretanto, não é a única famosa que enfrenta a condição.

Outros nomes como Maraisa, Jada Pinkett Smith, Eslovênia Marques, Juliette, Naomi Campbell e Britney Spears também perderam cabelo com a condição. Deborah Secco, inclusive, lida com essa questão desde sempre, convivendo com fios de cabelo finos e delicados, semelhantes aos de um bebê.

Dermatologista revela principal causa da alopecia

Segundo Gustavo Martins, dermatologista e cirurgião dermatológico com titulação pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, a sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios andrógenos, em especial a testosterona, é a principal causa desse processo.

“Na alopecia androgenética, os folículos capilares gradualmente encolhem e diminuem a produção de fios de cabelo saudáveis. Isso resulta em uma redução progressiva na densidade capilar, afetando principalmente a região do topo da cabeça”, explica o Dr. Martins.

Julianne Trevisol faz terapia capilar com tricologista

Julianne Trevisol está sempre fazendo transformações nos cabelos para as personagens. Para manter a saúde dos fios, ela recorre a terapia capilar com a tricologista Viviane Coutinho. O tratamento no couro cabeludo da atriz também é para alopecia, que a atriz passou a ter devido a um implante hormonal.

O tratamento de acalmia no couro cabeludo na atriz possui reposição proteica e tratamento de queda com fotobioestimulação, peeling ultrassônico, massagem crânio facial. Além de usar ativos como ginseng, chá verde, entre outros.

Alopecia pode causar impacto emocional. Veja como tratar!

O dermatologista ressalta que, embora as mulheres enfrentem essa condição em menor proporção, isso não diminui os impactos emocionais significativos que podem ser vivenciados.

“Cada caso de alopécia androgenética é único, e o tratamento pode variar de acordo com a gravidade e as necessidades individuais de cada paciente. Felizmente, existem opções terapêuticas disponíveis, como medicamentos tópicos, terapias a laser e transplante capilar, que podem ajudar a retardar a progressão da queda de cabelo e estimular o crescimento dos fios”, ressalta Martins.

A alopecia não tem cura definitiva. No entanto, o acompanhamento médico especializado desempenha um papel fundamental para identificar o melhor tratamento para cada paciente e oferecer suporte emocional durante todo o processo. O Dr. Martins enfatiza que a aceitação das particularidades capilares é essencial, e a história dessas famosas é um exemplo inspirador para desmistificar a ideia de que a calvície é uma questão exclusivamente masculina.

Redação Corpo Livre

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