Saúde

Depressão: Letícia Colin alerta para importância do acompanhamento da doença

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Letícia Colin falou abertamente sobre sua luta contra a depressão em recente entrevista. Convivendo com a doença desde os 13 anos, a atriz segue o tratamento com remédios e terapia. Além disso, alerta que após primeiro diagnóstico é imprescindível que a pessoa continue o tratamento, pois ela pode voltar.

Letícia Colin teve depressão pós-parto do filho Uri

Primeiramente, Letícia Colin disse que a melancolia voltou com tudo  no pós-parto do filho Uri, atualmente com três anos. Atualmente, ela entende que “está tudo bem” pedir ajuda aos profissionais capacitados e até mesmo aos seus familiares.

“Faz tempo que ela não aparece. Entendo hoje que, no primeiro ano da maternidade, eu estava deprimida. Tive uma depressão pós-parto. Mas estou num momento melhor, controlado. Alguns momentos me sinto muito bem, aí esqueço de cuidar e ela volta. Tenho uma melancolia, tristeza”, disse ela, afirmando estar uma eterna vigilância:

“As pessoas que estão do nosso lado e que gostam da gente também já ficam mais ligadas para evitar cair nesses abismos. Mas se cair, como tantas vezes eu já caí, sempre tem um médico maravilhoso que pode ajudar, terapia… Aliás, isso foi uma coisa que a Amanda, de ‘Onde Está Meu Coração’, sacramentou para mim. A recaída é parte, ela não é um erro do processo de transformação. E entender que pedir ajuda está tudo bem”.

Personagem dependente química a fez entender que recaídas fazem parte

Com um plano de tratamento eficaz, os sintomas da depressão podem ser controlados e uma recuperação completa é possível. Segundo Letícia Colin, Amanda, sua personagem dependente química do seriado da TV Globo “Onde Está Meu Coração”, a fez entender que essas recaídas fazem parte do processo de transformação.  

“Aparentemente sou leve, expansiva, doce. Mas, na verdade, sou bem densa. E cada vez mais estou entrando em contato com isso. Estou com 33 anos, mãe do Uri, de 3. Estou me permitindo conhecer as zonas da floresta, onde tudo fica mais assustador. Tenho ido cada vez mais fundo. De algum lugar também me sinto à vontade em contato com esse nível de tragicidade da vida e desta questão social tão profunda. Essa dor não me assusta. É claro que eu sofro junto, mas não é algo que eu queira fugir. Eu queria estar ali mesmo, ouvindo aqueles relatos daquelas pessoas (dependentes químicos), queria que esse sofrimento fosse representado de uma maneira digna e que nos ajudasse a caminhar para um lugar diferente”, explica.

Entenda a importância de tratar a depressão

A depressão não é apenas um distúrbio psicológico. Você sabia que ela pode levar a doenças físicas, como dores musculares, problemas digestivos e perda de sono? Você pode não considerar esses problemas sérios se durar apenas alguns dias, mas os efeitos de um episódio depressivo podem durar meses ou até anos.

Além disso, normalmente, os indivíduos deprimidos são mais propensos a desenvolver um problema de abuso de substâncias enquanto tentam se automedicar para sua depressão subjacente não tratada. Desse modo, ao tratar a depressão desde o início, problemas com drogas e abuso de álcool podem ser potencialmente evitados. 

A depressão pode piorar e potencialmente se tornar fatal se não for tratada. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano. Assim como Letícia Colin disse, tratar e manter o acompanhamento desta doença pode ser a diferença, recebendo apoio e ferramentas necessárias para que a pessoa, ao menos, se estabilize. 

Redação Corpo Livre

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