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Dicas de séries com protagonistas LBTQIA+, PCDs, gordas e mais!

Procurando uma série boa para assistir? Confira essas dicas imperdíveis com protagonistas LGBTQIA+, gordas, negras e mais!

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Séries com protagonistas LGBTQIA+ e mais

Embora a representatividade e a diversidade ainda não sejam uma realidade constante no universo da TV e do cinema, as mudanças já são bem perceptíveis. Basta uma zapeada pelos catálogos de streaming para encontrar ótimas dicas de séries com protagonistas LGBTQIA+, gordas, negras, PCDs, entre outras. Confira 11 opções para assistir já!

1) Atypical (2017): série aposta na história de garoto autista e sua relação com o mundo

Na série “Atypical”, Sam Gardner é um garoto autista de 18 anos vivendo a chegada da maioridade como qualquer outro: com medos, frustrações, descobertas e autoconhecimento. Com quatro temporadas já disponíveis na Netflix, vale a pena acompanhar a jornada desse jovem. No entanto, do ensino médio à faculdade de Sam, a produção mostra que o autismo não é e nem deveria ser tratado como um fator limitante. Além disso, a série também retrata com sensibilidade a rotina de quem convive com uma pessoa diagnosticada com espectro de autismo, como família, amigos, amores e profissionais. 

2) The Good Doctor (2017): dica de série para quem gosta de histórias emocionantes

Ainda sobre autismo e também savantismo, uma síndrome psíquica rara, a série “The Good Doctor” (Globoplay) mostra todos os estigmas que o protagonista Shaun Murphy precisa desafiar. Isso porque precisa mostrar seu talento como cirurgião no renomado hospital San Jose St. Bonaventure, apesar de suas condições. Além disso, o médico se depara com problemas já conhecidos, como preconceito, dificuldade em se relacionar e mais. Prepare o lencinho!

3) Please Like Me (2013): protagonista gay e temas complexos estão na série

O sotaque australiano dá só mais um toque especial à série “Please Like Me”, disponível em 4 temporadas na Netflix. Ao longo da série, o protagonista Josh tenta encontrar seu lugar no mundo como um homem gay aos 20 e poucos anos. Spoiler: não é nada fácil! Por isso, para abordar temas complexos como sexualidade, transtornos psicológicos, relacionamentos amorosos e inseguranças, a série aposta no humor ácido sem perder a doçura. Além disso, a vantagem é que dá para maratonar, já que os episódios são curtos. 

4) Sex Education (2019): os tabus da sexualidade na adolescência e mais!

Se existem muitos tabus em relação à sexualidade ao longo dos 20 anos, imagina na adolescência? “Sex Education” (Netflix) traz de forma delicada e ao mesmo tempo bem elucidativa as diferentes descobertas, dores e delícias dessa fase. Mas, além de mostrar um garoto com muitos hormônios sem saber o que fazer em sua primeira vez, a série também discute outros assuntos importantes e urgentes. Entre eles, LGBTfobia, abuso sexual, doenças sexualmente transmissíveis, racismo e outros. 

5) Feel Good (2020): série é dica para quem quer entender mais sobre identidade de gênero

Se você ainda não tinha ouvido falar em “Feel Good” (Netflix), aproveite para se atualizar e se jogar no universo da comediante Mae Martin. A jovem sai do Canadá para Londres em busca de novas oportunidades e lida com diferentes questões em sua vida. Além disso, a série, de apenas duas temporadas, joga luz sobre vícios, drogas, identidade de gênero, sexualidade e romance, de uma forma divertida, inteligente e com sagacidade. Aperte o play sem medo!

6) The Bold Type (2017): série questiona temas ligados ao universo feminino

Apesar de não ser nova, a série “The Bold Type” chegou ao Brasil pela Netflix e logo conquistou um monte de fãs. O que tinha tudo para ser só mais um programa de TV sobre revista de moda, padrões de beleza inatingíveis e Nova York se transformou em uma série-fenômeno. Nela, racismo, políticas públicas, saúde feminina, masculinidade tóxica, body positive, maternidade e mais um monte de questões que vão além do editorial fashion. São 4 temporadas e, a 5a e última – que ainda não chegou no streaming – tem apenas 6 episódios. Vale a maratona!

7) Special (2019): dica de série original que quebra padrões sobre deficiências

“Special” (Netflix) é uma série que sai completamente do óbvio em diferentes níveis. Isso porque a produção original conta a história de Ryan, um homem gay e com paralisia cerebral que decide ir atrás da sua independência. De um jeito divertido, a atração humaniza os dilemas do personagem. Isso inclui o convívio com a mãe, amigos, e colegas de trabalho, que também possuem suas questões. Curiosidade: ela é inspirada no livro “Eu sou especial: e outras mentiras que contamos para nós mesmos” (em tradução livre), de Ryan O’Connell. É ele o criador, roteirista e o ator principal da série. 

8) Drop Dead Diva (2009): na série, as mudanças e aceitação da protagonista gorda

Essa série conta a história de uma aspirante a modelo que morre, já no primeiro episódio, num acidente de carro. Quando chega ao “além”, ela consegue dar um jeito de voltar para a Terra, só que no corpo de outra pessoa que havia acabado de levar um tiro: a advogada Jane, uma mulher gorda. É interessante assistir a alma de uma quase modelo magra no corpo de uma mulher gorda e com outra profissão. Aos poucos, ela vai aceitando a condição e o peso deixa de ser uma questão. Além disso, ela conquista seus objetivos, é super inteligente como advogada e mostra que pode fazer tudo com o corpo que tem. São 6 temporadas (tem tudo na Netflix) que valem a maratona!

9) Pose (2018): dica de série imperdível sobre a importância do movimento LGBTQIA+

A premiada série “Pose” (Netflix) não poderia ficar de fora da lista. Afinal, é com ela que dá para se ter uma noção do porquê o movimento e as pautas LGBTQIA+ são tão necessárias, principalmente a questão do HIV. Ambientada no fim dos anos 80 e com produção de Ryan Murphy, a série mostra a cultura ballroom da época, em que os personagens participam de competições de dança para terem reconhecimento. 

E, na verdade, entendemos que aquele espaço era uma verdadeira rede de apoio e proteção para que eles existissem e estivessem no palco sem medo do preconceito. São essas competições que dão sentido e oportunidade aos personagens, jovens negros e latinos, trans e homossexuais, para enfrentarem as lutas e se aceitarem como são. Imperdível!

10) AJ and the Queen (2020): dica de série para quem ama RuPaul

Se você ama RuPaul e todos os programas de televisão em que ele está envolvido, não deixe de assistir a série “AJ and the Queen” (Netflix), criada e protagonizada pelo ator. Na produção, a drag queen Ruby Red cai na estrada em uma viagem de van junto com uma garotinha órfã de 11 anos. Tudo podia dar errado, não é mesmo? Mas, passando de clube em clube, essa dupla garante risadas e boas reflexões sobre amor, amizade e aceitação. 

11) Vis a Vis (2015): série aprofunda relações femininas dentro da prisão

A série espanhola “Vis a Vis” (Netflix) retrata o dia a dia de uma penitenciária feminina e nela é possível acompanhar as mudanças físicas e emocionais de Macarena. Após ser presa por desvios de dinheiro, a protagonista deixa toda a sua ingenuidade do lado de fora das celas para sobreviver. Qualquer semelhança com “Orange is the New Black” pode não ser uma mera coincidência, mas a produção europeia aborda as questões – incluindo o relacionamento lésbico – de forma mais crua e com mais suspense. 

Com todas essas opções, fica mais fácil diversificar o catálogo. Além disso, dá para conhecer novas histórias, aprender com personagens diversos, amplificar os discursos e ainda refletir sobre temas que precisam de atenção e nova abordagem. Assim, se bater aquela clássica dúvida sobre o que assistir, não deixe de conferir essa lista!

Foto de capa: Reprodução Instagram / @specialnetflix

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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