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Como um distúrbio alimentar afeta a saúde mental? Entenda a relação

Uma relação problemática com a comida e a preocupação excessiva com o corpo podem desencadear um distúrbio alimentar e afetar a sua saúde mental. Saiba mais!

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Você sabia que hábitos e comportamentos alimentares desordenados podem levar ao desenvolvimento de um distúrbio? Além disso, distúrbio alimentar e saúde mental estão conectados. Isso porque dietas restritas, pular refeições ou até mesmo comer compulsivamente pode impactar em todos os aspectos da vida de uma pessoa e afetar a saúde física e psicológica.

Se você está apresentando esses comportamentos ou preocupação extrema com o peso e aparência do seu corpo, então é um sinal de que está na hora de buscar um apoio profissional.

Saiba mais sobre distúrbio alimentar

O distúrbio alimentar é ligado à cultura da dieta e à constante busca por um corpo perfeito. Também conhecido como transtorno alimentar, ele se caracteriza por padrões comportamentais persistentes e agressivos em relação à comida e à imagem corporal. Além disso, esses padrões estão associados a pensamentos e emoções angustiantes. Por isso, o distúrbio alimentar afeta não só a saúde mental como também interfere na saúde física e na vida social.

Existem diferentes tipos de transtornos alimentares e eles podem se manifestar de diversas maneiras. Entre os mais conhecidos, estão a anorexia e a bulimia. No entanto, o distúrbio também inclui compulsão alimentar periódica, ingestão alimentar restritiva evitativa, ruminação, entre outras.

Como surge o distúrbio alimentar e o que tem a ver com saúde mental?

Os distúrbios alimentares podem começar com dieta ou excesso de exercícios. Mas muitos outros fatores podem aumentar o risco de que isso se transforme em um transtorno. Esses incluem:

1) Histórico familiar de transtornos alimentares;
2) Baixa autoestima, querer fazer as coisas com perfeição o tempo todo, ter uma percepção irreal de como seu corpo se parece ou deveria ser;
3) Influência da mídia e as pressões sociais para ter uma determinada aparência;
4) Fatores estressantes como exames, trabalho, relacionamentos e sensação de opressão.

O distúrbio alimentar também já foi tema de produções e filmes premiados. Assim, também é possível compreender de que maneiras ele pode se manifestar, o que são fatores de risco e como ele afeta a saúde mental. Se o assunto desperta gatilhos em você, não recomendamos que assista. Mas, se for de boa, vale a pena conferir.

5% da população sofre de transtorno alimentar

Em conjunto, os transtornos alimentares afetam até 5% da população. Além disso, costumam se desenvolver na adolescência e em jovens adultos. Os distúrbios podem estar associados ou preocupações com alimentos e peso ou
com ansiedade sobre comer e as consequências de ingerir certos alimentos.

Algumas das reações mais comuns em mulheres são a anorexia e bulimia nervosa, mas podem ocorrer em qualquer idade e afetar qualquer sexo.

Qual a melhor forma de tratar um distúrbio alimentar e cuidar da saúde mental?

O tratamento de um distúrbio alimentar deve englobar questões psicológicas, comportamentais, nutricionais e complicações médicas. Neste último caso, trata-se das consequências de desnutrição ou de comportamentos
purgativos. Além disso, problemas cardíacos, gastrointestinais e outras condições potencialmente fatais. E são com os devidos cuidados médicos que pessoas com distúrbios alimentares podem retomar hábitos saudáveis ​​e recuperar a saúde emocional e psicológica.

Procure ajuda ao notar comportamentos associados a transtornos alimentares, incluindo alimentação restritiva e cortes de certos alimentos, purgação por vômito, uso indevido de laxantes ou exercícios compulsivos. Se você está
tendo problemas com distúrbios alimentares ou imagem corporal, o apoio profissional, com especialistas éticos e dedicados, é fundamental. Quanto antes você pedir ajuda, mais rápida será sua recuperação.

Foto de capa: Pexels

Redação Corpo Livre

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