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Intolerância religiosa: tiktoker Beca Barreto é criticada ao expor religião de matriz africana
A tiktoker Beca Barreto foi alvo de intolerância religiosa depois de revelar aos seus 11 milhões de seguidores que pertence ao candomblé. Em seu perfil do Instagram, a influenciadora publicou uma foto ao lado de seu pai de santo e começou a receber uma enxurrada de comentários preconceituosos. Além disso, a criadora de conteúdo sofreu uma queda no número de seguidores.
O que é intolerância religiosa?
A intolerância ocorre quando uma pessoa ou grupo (por exemplo, uma sociedade, um grupo religioso, um grupo não religioso) se recusa especificamente a tolerar as convicções e práticas religiosas de um grupo ou indivíduo religioso. Nelson Mandela disse a famosa frase: “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, de sua origem ou de sua religião”.
Além disso, ninguém nasce sabendo administrar a diversidade religiosa, que pode ter um enorme potencial positivo para os direitos humanos, mas também ser fonte de sérias tensões. Essas verdades destacam a importância do aprendizado inclusivo entre colegas sobre fé e direitos humanos.
Beca Barreto rebate haters: “Se alguém achar ruim, fale com meu pai de santo”
Aos poucos, a Beca Barreto foi percebendo a quantidade de unfollow que estava recebendo apenas por ter mostrado aos fãs sua religião de matriz africana.
“Cuidado Rebeca, se hoje você tem tudo que um dia não tinha, foi porque Deus te concedeu e mais ninguém”, disse um internauta. “Misericórdia, não Beca. Eu vou até parar de seguir. Jesus é Deus, pelo amor de Deus. Deus salva, liberta e cura”, comentou uma pessoa. Outro seguidor também comunicou que estava deixando de seguir: “Parando de seguir. Uma pena porque é uma menina tão nova e não sabe nada da vida”.
Mas Beca Barreto não se calou e respondeu aos intolerantes. “Se alguém achar ruim, fale com meu pai de santo”, limitou-se ela, recebendo mensagens de apoio de seus verdadeiros fãs.
Como dar um fim no preconceito entre religiões?
Refrear sentimentos intolerantes requer um certo grau de consciência emocional e inteligência social. A diversidade de crenças e experiências religiosas é culturalmente importante, mas a maioria das religiões do mundo geralmente compartilham valores centrais importantes, como o amor ao próximo e práticas contemplativas que podem ser blocos de construção para cooperação e relações pacíficas.
Para dar um fim à intolerância, comece reconhecendo a validade das visões de mundo dos outros. Promova o respeito e a confiança entre os grupos e comece a lançar as bases para um diálogo construtivo quando surgir algum conflito inevitável.