Culturas
Líbano acusa ‘Barbie’ de ‘promover homossexualidade’, ‘perversidade’ e proíbe filme no país

O Líbano baniu o filme “Barbie” das salas de cinema por uma série de motivos ultrajantes, como encorajar “ideias e crenças que são estranhas à sociedade kuwaitiana e à ordem pública”.
De acordo com o portal de notícias “Reuters”, o ministro da cultura do país, Mohammad Mortada, disse que o longa promove a homossexualidade, além de temas que não são do interesse do poder libanês. O caso está gerando debates nas redes sociais!
Governo diz que ‘Barbie’ encoraja a perversidade e ridiculariza papel das mães na sociedade
Além disso, o ministro da cultura afirmou que “Barbie” minimiza a importância da unidade familiar, assim como promove a “perversidade, homossexualidade e transformação sexual”.
“Encoraja a perversidade e a transformação de gênero, além de pedir pela rejeição ao patriarcado e ridicularizar o papel social das mães“, disse Mohammad Mortada.
“Fale Comigo”, filme de terror australiano, também é banido no país
Assim como “Barbie”, o longa de terror “Fale comigo” também está proibido por partes das autoridades. O filme australiano é estrelado por Zoé Terakes, uma pessoa transgênero não binária, mas ele não contém nenhuma referência ao movimento LGBT+. Em suas redes sociais, Terakes chamou a decisão de “desumana” e “dirigida a uma comunidade específica”.
Apesar do filme não possuir um personagem explicitamente LGBTQIAP+, “Barbie” é um filme com ampla diversidade em seu elenco e fala sobre liberdade, irmandade e o amor próprio. O Movimento Corpo Livre deseja por uma sociedade que tenha o livre arbítrio de consumir esse tipo de conteúdo.