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Maternidade real: famosas expõem sobre a amamentação

Existem muitos estereótipos em torno da amamentação. Por isso, famosas têm falado cada vez mais sobre os reais desafios da maternidade. Veja!

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A maternidade real tem sido cada vez mais falada por recém-mamães. Graças à atitude de tantas mulheres fortes, hoje sabemos o quanto a amamentação está longe de ser aquele ato romantizado pelos comerciais na TV e que a experiência, de verdade, é bem diferente.

Adele, Fernanda Gentil e mais famosas decidiram falar abertamente sobre as dificuldades existentes no universo materno, a fim de conscientizar outras mães e dar um fim no estereótipo em torno da amamentação. Acompanhe!

Adele afasta pressão para o aleitamento materno

Adele sofreu depressão pós-parto e sentiu dificuldades de amamentar o filho, Angelo Adkins, nascido em 2012. Segundo a cantora, existe uma cobrança em cima do aleitamento que mulheres não precisam passar.  

“Tudo o que eu queria era amamentar. Quando não consegui, eu me senti como se eu estivesse vivendo no meio da selva e meu filho estaria morto porque meu leite secou. A pressão em cima de nós, mulheres, para amamentar é absolutamente ridícula. É difícil. Algumas de nós não conseguem fazer. Meu seios aguentaram cerca de nove semanas”, disse.

Rafa Brites lista dores da maternidade real

A expectativa em cima da amamentação é muito diferente da realidade, segundo Rafa Brites.  

“Amamentar é dar a melhor fonte de alimento possível e traz um contato muito íntimo entre mãe e filho. Mas, para ambas, há soluções igualmente lindas caso ela não aconteça. Digo isso porque para mim, não foi fácil. E se eu mesma não tivesse conseguido chegar aos 6 meses, teria me perdoado. Primeiro, porque nunca ninguém havia me falado que eu sentiria dor… Depois, me falaram que quando acertássemos a pega tudo ficaria bem. Hoje, posso afirmar que não passei duas semanas seguidas sem alguma complicação”, disse.

A falta de leite nunca foi um problema para Rafa Brites e, sim, o processo. Durante o aleitamento, a artista se cortou, se feriu, queimou e o leite até empedrou nos seios.

“Mastite, tendinite de ordenhar, cândidas mamárias e mais cortes com dor. Com três meses e pouco, vieram os dentes, mordidas, sulcos e sangue, que gruda no sutiã e, quando está se formando casquinha, num descuido, uma puxada começa tudo outra vez”, contou.

Pitty levanta bandeira contra romantizar a maternidade

Pitty não quer que pessoas vejam mães como algo abençoado e levanta bandeira para que isso pare pelas redes sociais.

“A maternidade é tão idealizada, tão associada a um negócio divino, sagrado, como se a mulher virasse meio santa quando está grávida, que eu acho que as pessoas esquecem que tem uma pessoa real ali passando por isso”, comentou, acrescentando sobre um momento marcante da maternidade.

“O dia que o leite desce é o mais louco. Eu não me reconhecia, olhava no espelho e não sabia quem era aquela pessoa. É uma abnegação enorme. E passei por isso com estrutura, sendo bem cuidada, com meu marido ao lado. Imagina as pessoas que não têm estrutura? A gente precisa pensar em dar um suporte melhor para essas mulheres.”

“Achei que amamentar fosse tão automático quanto ser mãe”

Amamentar sempre foi para Fernanda Gentil um momento “mágico de filme”. A sensação do aleitamento, olho no olho e mão do bebê segurando seu dedo foi por terra quando ela descobriu que seu leite secou. Até então, a notícia da mamadeira caiu como uma bomba.

“Chorei, me julguei e repassei a gravidez inteira na minha cabeça tentando descobrir onde errei – se foi o chocolate que comi, a noite que não dormi ou aquela longa escada que subi. O meu sofrimento durou até eu dar a primeira mamadeira. Foi quando descobri duas coisas: eles também olham no nosso olho e a mãozinha também segura o nosso dedo quando mamam na mamadeira”, disse.

Aí veio a descoberta de Fernanda Gentil e ela usou sua conta para iniciar uma corrente do bem para as mães: “Se eu posso usar minha imagem para ajudar minimamente que seja, escrevo por isso – principalmente para mulheres na mesma situação que eu. E se você é uma delas, aí vai a minha terceira e melhor descoberta: o amor que bate no peito, bate também na mamadeira”.

Maternidade real: Sthefany Brito é contra competições e comparações

Mãe de primeira viagem, Sthefany Brito também sentiu dificuldades ao amamentar o filho, Antonio Enrico. A atriz chegou a acreditar que não seria capaz de amamentar o menino. “Teve dias que pareciam impossíveis de seguir, achei que não fosse conseguir”, desabafou.

Sthefany Brito disse também ser contra a competição e comparação que existe com o corpo pós-parto. “Por exemplo: a que tem barriga zerada é mais saudável, melhor do que eu, que estou com uma barriga de cinco meses? Ou então a que amamentou dois anos é mais mãe do que a que conseguiu amamentar uma semana? A que teve um parto normal é mais mãe do que eu que tive que passar por uma cesárea? É uma competição, uma maratona de quem consegue mais, quem faz mais, é melhor?”, indagou a artista.

Foto de capa: Reprodução Instagram / @sthefanybrito

Redação Corpo Livre

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