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Rivalidade feminina: é hora de quebrar esse ciclo!

A rivalidade feminina anula vivências e estimula a comparação entre mulheres, o que pode abalar a autoestima. Veja como quebrar esse ciclo!

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A reconciliação de Bruna Marquezine e Anitta se tornou o assunto mais comentado do fim de semana entre as redes sociais. Depois de um mal-estar no passado – gerado supostamente pelo affair da cantora com Neymar -, as duas se reencontraram em um evento no Rio de Janeiro e um clique de um abraço foi celebrado entre os fãs das artistas. Na internet, as imagens reacenderam o debate sobre rivalidade feminina e muita gente vem torcendo para esse ciclo seja quebrado. Afinal, essa disputa é pelo quê?

A rivalidade feminina acontece quando uma mulher usa seu poder para manter outra para baixo, seja maltratando ou competindo injustamente. O que não reparamos, muitas das vezes, é que tudo isso leva ao hábito de comparação e que pode acabar com a autoestima. Ou seja, quando paramos com esse tipo de atitude e passamos a focar mais em nós mesmas, é natural que tudo se encaixe em nossas vidas.

Essas comparações podem começar ainda na infância, mas é na adolescência que tudo fica mais aflorado, já que é a fase onde as jovens meninas começam a sentir as mudanças hormonais, na pele, no cabelo, ingressam nas redes sociais e até mesmo vivem aquela primeira paquera.

No entanto, vale destacar que elas não têm culpa desse tipo de comportamento, uma vez que o sexismo e o machismo foram responsáveis por ensinar e internalizar essa rivalidade feminina.

Bruna Marquezine detesta competitividade entre mulheres

A rivalidade feminina é algo que Bruna Marquezine é contra e sempre fez questão de reforçar. Segundo a atriz, o feminismo foi muito importante para sua evolução em meio à comparações com outras pessoas.

“Grandes movimentos são importantes, mas acho que a grande revolução está no dia a dia, nas pequenas coisas. Eu já troquei muito com muitas mulheres. Às vezes só o olhar da outra, em um ambiente que por algum motivo é desconfortável ou opressor, significa muito. Assim como saber que você não está sendo julgada por uma mulher que acabou de conhecer. Já enfrentei situações de competitividade feminina, continuo enfrentando, infelizmente (…) Eu sou uma pessoa zero competitiva, detesto comparações. Então quando uma pessoa quer competir comigo, seja mulher ou não, acaba competindo sozinha”, disse.

Como acabar com a rivalidade feminina

Mas como acabar de vez com a rivalidade feminina? Primeiramente, é preciso questionar nossas ações e pensamentos à respeito de outras mulheres. Após isso, vemos que a rivalidade feminina que aprendemos em filmes e novelas acabam só nos prejudicando, separando nossas forças.

Um outro bom começo é ter empatia, não julguar a aparência física e nem cobrar uma perfeição que ninguém consegue ter. Não estimular os sentimentos de inveja, culpar mulheres vítimas de assédio, ridicularizar e evitar críticas que não são construtivas, pois todas nós somos diferentes em sua forma e jeito de ser.

Vale também tentar recuperar a autoestima perdida, que é a forma como valorizamos e nos percebemos. O que quer que tenha afetado, é importante lembrar que você tem o direito de se sentir bem com quem você é. Com isso, procure ser gentil consigo mesma, se cuide, e tente construir uma rede de apoio com outras mulheres. Por fim, veja a sororidade como a melhor saída contra a rivalidade feminina.

Foto de capa: Divulgação / Pexels

Redação Corpo Livre

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