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Série “Sex Education” reforça importância da união e apoio entre as mulheres em cena poderosa

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É minha vagina! Na série “Sex Education”, da Netflix, uma cena poderosa ilustra a importância da união e apoio entre as mulheres. Em cena, diante do vazamento de uma foto íntima, algumas personagens se recusam a deixar uma amiga enfrentar essa batalha sozinha, reivindicando sua própria força e identidade. Uma mensagem inspiradora de empoderamento feminino, nos mostra que, quando nos levantamos juntas, podemos superar qualquer coisa.

Mas “Sex Education” vai muito além dessa cena emocionante, que nos lembra do poder da sororidade e nos inspira a enfrentar as injustiças e desigualdades de gênero com união e determinação. Por isso, o Movimento Corpo Livre recorda mais lições que aprendemos com a produção.

“Sex Education” também já retratou a união entre mulheres após episódio de assédio

Logo na primeira temporada de “Sex Education”, o público se depara com diversos temas relacionados aos assuntos relevantes do nosso dia a dia, por exemplo, sexo, disfunção, aborto, preferências sexuais e até mesmo DSTs. Em seguida, na segunda edição, outra questão muito importante foi colocada como um dos temas centrais da trama: o assédio

Logo pelo terceiro episódio, Aimee (Aimee Lou Wood) passa por uma experiência traumática. Após entrar no ônibus para ir à escola, adolescente é assediada por um dos passageiros, que se masturba e ejacula em sua perna. Aimee pede ajuda, mas infelizmente é ignorada e desce do ônibus desesperada.

Estatisticamente, dois terços das mulheres sofrem contatos sexuais indesejados antes dos 21 anos

Ao longo da história, Aimee se transforma. Além disso, “Sex Education” retratou bem os sacrifícios que muitas mulheres infelizmente fazem só para se sentir mais segura no dia a dia. Segundo a criadora Laurie Nunn, “a história veio de uma experiência pessoal”, de sua própria vida. “Ela é uma pessoa tão engraçada e aberta. Vê-la perdendo essa inocência e percebendo que o mundo não é tão seguro quanto ela achava é algo que muitas mulheres vivenciam”.

No entanto, Laurie Nunn tinha um propósito ao retratar essa terrível história de Aimee. A escritora queria mostrar mais um momento de sororidade entre as personagens, que mesmo tão diferentes e com muitos conflitos entre si, estão dispostas a se ajudarem.

Segundo a criadora, estatisticamente, dois terços das mulheres passam por experiências ou contatos sexuais indesejados antes dos 21 anos. “Não conheço nenhuma amiga que não passou por algo como Aimee passou no ônibus. Talvez não tão ruim quanto isso, mas na mesma categoria”, finalizou Nunn.

Redação Corpo Livre

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