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Ana Castela e mais cantoras que já denunciaram o machismo no sertanejo

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Apesar de serem muito famosas e hoje comandarem o gênero, as mulheres ainda sofrem muito machismo no meio sertanejo. Ana Castela, por exemplo, desabafou a respeito de sua vivência no meio e o quanto esse fator permeia a indústria musical.

“Existe um pouquinho do machismo. O povo acha que pode pegar onde quiser por eu ser mulher. Estou aqui para exaltar a mulher. Ela pode fazer o que ela quiser, a mulher é top”, declarou a jovem.

Mulheres movem o sertanejo no Brasil, mas não escapam do machismo

Atualmente, não há dúvidas de que as mulheres movem o sertanejo no Brasil. No entanto, antes disso acontecer, Maiara e Maraísa ouviram absurdos sobre a capacidade delas de mover multidões.

“A gente chegada para tocar e o gerente do local falava: ‘Não tem show de vocês aqui hoje’. Cancelava na hora porque não tinha ninguém. A desculpa era sempre a mesma: ‘Mulher não traz público”, recordam as gêmeas.

A veteranas do sertanejo sabem bem como o caminho é árduo. Roberta Miranda, inclusive, já comentou como o meio pode ser hostil. “O sertanejo sempre foi o nincho mais machista da música. Nós temos muitos exemplos femininos no samba, MPB, mas antes de mim, e a agora das meninas, tínhamos poucos nomes de mulheres que fizeram carreira no sertanejo, como Inezita Barroso e Nalva Aguiar“, conta.

“Estamos buscando igualdade”, afirma Lauana Prado

Lauana Prado, por exemplo, disse que o que ela e as outras artistas querem é humanidade e oportunidades. “Nosso trabalho cumpre a qualidade de qualquer outro artista sertanejo. Estamos buscando igualdade, não é nada mais do que ter a oportunidade de ser vista de forma igual”, afirmou.

A música sertaneja é um dos maiores ritmos do Brasil e, por isso, há espaço para essas mulheres brilharem dentro e fora dos palcos, com respeito do público e da indústria musical!

Redação Corpo Livre

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