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Marcela Mc Gowan sobre homofobia: “Nunca senti na pele tanta violência”

Marcela Mc Gowan e sua namorada, a sertaneja Luiza, foram vítimas de ataques homofóbicos ao compartilharem reportagem sobre namoro nas redes sociais.

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Marcela Mc Gowan sobre homofobia: "Nunca senti na pele tanta violência"

Marcela Mc Gowan foi vítima de ataques homofóbicos nas redes sociais por seu namoro com a sertaneja Luíza. Em uma reportagem compartilhada no perfil do Instagram da cantora, a médica se deparou com discursos de ódio sobre o relacionamento e afirmou que “nunca tinha sentido na pele tanta violência”. 

Além disso, Luiza também dividiu com seus fãs alguns dos comentários maldosos que recebeu na foto com Marcela Mc Gowan. Alguns deles diziam que as duas nunca iriam formar um casal, enquanto outros falavam sobre religião. 

“Todo mundo sabe que só mostro alegria no meu Instagram, mas tem hora que a gente cansa. Isso aqui é pra mostrar pra vocês o que nós passamos. Por favor, ensinem os seus filhos a não se tornarem esse tipo de pessoa. Desculpa por postar o nosso ‘mimimi’ de cada dia aqui. Viva a família tradicional brasileira”, ironizou. “Ainda bem que o meu Deus é diferente do de vocês. Arrasta pra lado pra ver o show de horrores comigo!”, disse Luiza, expondo as mensagens dos haters. 

Marcela Mc Gowan lamenta ataques por namoro com sertaneja

Em seu primeiro relacionamento público LGBT, essa é a primeira vez que Marcela Mc Gowan se depara com ataques homofóbicos. 

“Eu nunca tinha me relacionado publicamente com uma mulher e nunca tinha sentido na pele tanta violência, ao mesmo tempo que nunca senti um amor desse tamanho em toda a minha vida”, declarou. Em seguida, a ex-BBB lamentou a situação em postagem da própria namorada, Luiza: “É cansativo demais! Te amo tanto, pequena, sinto tanta dor em não poder nos proteger disso”..

A cada 26h, uma pessoa LGBTQIA+ é vítima de homicídio ou comete suicídio

No Brasil, pessoas LGBTQIA+ seguem vulneráveis a todos os tipos de violência, além de terem dificuldades de exercerem seus direitos perante a sociedade, como saúde, cultura, educação e muito mais. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, em 2020, a cada 26h um membro da comunidade é vítima de homicídio ou comete suicídio. Além disso, dentro da própria comunidade LGBTQIA+, quem é trans está 17 vezes mais propenso a sofrer uma morte por violência do que um gay cis.

Nesta semana, a comunidade lamentou a morte do policial civil e ativista trans Paulo Vaz, conhecido como Popó Vaz, aos 36 anos. Ainda em vida, ele, que não teve a causa do seu falecimento revelada, já havia falado sobre ser uma inspiração para outros homens trans.

“A sociedade ainda tem muita homofobia e machismo enraizado e para isso a gente tem de botar a cara e aparecer mesmo, falar sobre o assunto para as pessoas perceberem que esse preconceito não precisa existir”. 

Foto de capa: reprodução / Instagram @marcelamcgowan 

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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