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Lingerie e diversidade: como a moda underwear está se reinventando

Com os desfiles da Rihanna e mudanças na Victoria’s Secret, dá para notar que a diversidade também é importante quando falamos de lingerie.

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Lingerie e diversidade: como a moda está se reiventando com as peças íntimas?

Falar em lingerie e diversidade de corpos parece contraditório. Isso porque, quando pensamos nas tradicionais propagandas de peças íntimas e quem está vestindo, logo surgem à mente os mesmos tipos de pessoa. Você também pensou em pessoas brancas, com barriga “tanquinho”, bumbum arrebitado e nenhum tipo de marcas ou manchas?

A realidade fora das telas não é bem essa. Existe uma diversidade de corpos além do padrão que também usa lingerie, mas que não se sente representada nem pela mídia e nem pelas marcas. Felizmente, o mercado de moda underwear está se reinventando para se tornar mais inclusivo e diverso.

O fim das ‘angels’ e do desfile da Victoria’s Secret mostra novos caminhos da marca

Não era segredo nenhum que a famosa marca de lingerie tinha um casting específico para apresentar as coleções. Gisele Bündchen, Adriana Lima, Alessandra Ambrosio, Candice Swanepoel, Heidi Klum, Tyra Banks, Behati Prinsloo e Kendall Jenner são só alguns nomes que já desfilaram pela Victoria ‘s Secret. 

No entanto, apesar de todo o imaginário criado pelas peças e pelos corpos das modelos ao longo dos anos, os novos tempos abalaram as asas e as estruturas da marca americana. Com um desempenho abaixo do esperado, polêmicas de assédio e as constantes acusações de machismo e gordofobia, a Victoria ‘s Secret pôs fim às angels e ao tradicional desfile anual. 

Além disso, em 2021, anunciou a criação de um comitê com diferentes porta-vozes, para trazer mais diversidade e novas estratégias à marca de lingerie. Entre elas, a jogadora Megan Rapinoe, a atriz Priyanka Chopra Jonas e a modelo transgênero brasileira Valentina Sampaio.

Savage x Fenty dá show de diversidade: Rihanna prova que lingerie é para todo mundo!

Ela pode não estar produzindo um novo álbum, mas novidade é o que não falta quando o assunto é Rihanna. Desde que a cantora criou sua marca, que já conta com roupas, maquiagem e perfume, a indústria da moda e da beleza foram impactados pela genialidade e pela visão criativa da artista. 

No entanto, a comoção foi total quando ela entrou com tudo na moda underwear e provou que lingerie é para todo mundo. Ao contrário da Victoria’s Secret, a Savage x Fenty abriu espaço para que pessoas gordas, negras, latinas, com deficiência, com celulite, com estrias, com vitiligo e mais uma infinidade de corpos reais se sentissem confortáveis e muito sensuais na própria pele – e com lingeries belíssimas!

Beleza aliada a conforto, funcionalidade e diversidade na lingerie

Ainda que nem todo mundo possa ou queira adquirir uma legítima calcinha Savage x Fenty, a marca da Rihanna também levanta uma outra questão, além da representatividade. Será que toda a lingerie precisa mesmo ser sexy, colorida, cheia de rendas e tecidos transparentes? 

Não, não precisa. Mas uma olhada rápida pelas vitrines e dificilmente você vai encontrar peças desse tipo para pessoas gordas maiores, por exemplo. Pelo contrário: quase sempre a opção são calcinhas e sutiãs sem cor e sem graça. Por isso, marcas gringas e nacionais já estão se movimentando para aliar conforto, funcionalidade e beleza. O básico também pode ser bonito e inclusivo.  

Foto de capa: Pexels

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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