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Calvície feminina: condição genética afeta Juliette e mais famosas. Saiba!
Juliette revelou em live que tem alopecia androgenética. A doença, conhecida também como calvície feminina, afeta 5% das mulheres ao redor do mundo. Saiba mais!
Você já ouviu falar sobre alopecia androgênica? Recentemente, Juliette Freire apareceu nas redes sociais revelando sofrer da condição genética que pode causar a calvície feminina. Além dela, a modelo Naomi Campbell, a sertaneja Maraisa e mais famosas também lidam com essa disfunção que atinge aproximadamente 5% das mulheres pelo mundo e é capaz de abalar a autoestima.
De acordo com Juliette, a perda progressiva do cabelo começou ainda na infância. “Desde criança, tenho pouquíssimo cabelo nessas áreas aqui. Estou tentando tratar porque faço muito secador e chapinha. Aí quero evitar grandes problemas”, disse.
Para tratar a calvície feminina, a campeã do “Big Brother Brasil 21” recorreu a uma dermatologista de confiança e começou a fazer sessões a laser na região. “Fora essas coisas de tratamento de pele, peeling, todas essas coisas de embelezamento, faço aqui (na parte do couro cabeludo próxima à testa) para estimular crescimento”, explicou.
O que é a alopecia androgênica?
A alopecia androgênica é uma condição genética que acontece em todo o topo da cabeça e também de maneira global, podendo afetar homens e mulheres. Além disso, ela pode se manifestar em qualquer momento da vida e não tem cura. Segundo a dermatologista Sylvia Ypiranga, a calvície feminina costuma acontecer quando a pessoa apresenta um histórico familiar com perda de cabelo, seja do pai ou da mãe.
“Geralmente, as mulheres não costumam ter calvície completa, não ficam carecas como os homens, é muito difícil. Nelas, é algo mais leve e difuso, no topo da cabeça. A alopecia androgenética é difícil de tratar e diagnosticar, e é revelada quando existe um ambiente hormonal determinante: os hormônios masculinos predominam sobre os femininos”, explicou.
Saiba o melhor tratamento para a calvície feminina
A grande maioria dos sintomas podem se manifestar tarde com afinamento e atrofia no topo da cabeça. Segundo especialistas, as entradas ficam fechadas e, por isso, o diagnóstico acaba ficando mais tardio. Assim, quando uma mulher se dá conta da calvície feminina, a doença pode se encontrar em um estado mais avançado. Além disso, a médica pontua que quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhor serão os efeitos e seu resultado. Ou seja, o cuidado precoce pode inibir o avanço.
“Se os hormônios da mulher estiveram normais, é possível fazer tratamentos que envolvam medicação, tanto tópica quanto oral, com minoxidil, sempre com acompanhamento médico. Existem outros tratamentos, como a mesoterapia no couro cabeludo, que é a aplicação de injeções com vitaminas. Se a situação for grave e a queda, bastante visível, é possível fazer o implante capilar. É preciso paciência, porque os tratamentos são longos e não é garantido que o organismo responda em todos os casos”, declarou ao “Gshow”.
Vale reforçar que não existe truques de internet e nenhum tratamento pode garantir o fim da calvície feminina, mas pode trazer resultados satisfatórios para deixar seus fios volumosos por mais tempo.
Foto de capa: Reprodução / Instagram @juliette