Bem-estar e autoestima
Kim Petras celebra a comunidade em meio à transfobia ‘brutal’: ‘Bonecas protegem umas às outras’
Kim Petras falou sobre encontrar e celebrar a comunidade como uma forma de lidar com o dilúvio de ódio dirigido às pessoas trans em uma nova entrevista no “Call Her Daddy“. “É uma comunidade tão linda e bonita e isso é uma coisa que eu gostaria que as pessoas soubessem: as bonecas protegem umas às outras”, disse ela.
Kim Petras: “Em geral, é brutal como as pessoas tratam as pessoas trans”
Questionada sobre como lida com as ameaças constantes da transfobia, indignidades diárias à legislação repressiva e à violência real, Kim Petras disse: “Sinto que preciso defender todas as crianças trans que estão tendo seus direitos retirados. Tento encontrar as melhores causas para ajudar, tento manter contato com todos os meus amigos trans. Mas, em geral, é brutal como as pessoas tratam as pessoas trans. Todos merecem viver suas vidas como podem”.
De acordo com Kim Petras, ela ainda é “chamada de homem todos os dias”. Porém, reconheceu que tal tratamento chega a ser “quase engraçado neste momento”. Em seguida, ela ponderou: “Me chamam assim desde os 12 anos, então, deixo isso de lado neste momento. Mas eu sei o quão horrível essa situação pode ser”.
Identidade trans da cantora influencia e inspira sua música
Kim Petras disse esperar que a “campanha de ódio muito pública” dirigida às pessoas trans fosse apenas parte de um declínio, semelhante às reações que ocorreram durante as lutas pelos direitos dos homossexuais e outros direitos civis.
“Provavelmente vai melhorar e voltar – pelo menos é o que eu espero. Mas, em geral, saiba que existem pessoas incríveis por aí que te protegem e acham que você é muito bonita e merece tudo. Você merece amor, você merece ser visto como você realmente é, e não se contentar com mais nada”, acrescentou.
Por fim, Kim Petras também falou sobre como sua identidade trans influencia e inspira sua música e carreira sem defini-la. A alemã disse acreditar que escrever da perspectiva de uma mulher trans lhe deu uma espécie de “força”. Até quando pessoas trans serão invalidadas?
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