Brasil
Pepita sobre ser mãe e travesti no Brasil: ‘Vivência precisa ser respeitada’
Pepita falou sobre a experiência de ser mãe e travesti em recente entrevista concedida ao “SuperPop“. De acordo com a cantora, pessoas trans são constantemente ameaçadas e invisibilizadas pela sociedade. Por conta disso, seus maiores desafios são encarados por ela como um ato de resistência e, ao mesmo tempo, amor. “Não é um assunto, é uma vivência que precisa ser respeitada. Diariamente a gente está lutando por isso”, desabafou.
Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans
Conforme o relatório de 2021 da Transgender Europe (TGEU), o Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans. Mas a cantora sabe disso e como a sua existência é significativa. “Eu tenho muito orgulho de ser uma travesti mãe, em um país que me matam até os 35 anos, eu tenho 40, sou mãe de menino”, acrescentou ela.
Pepita vai defender o direito de mães travestis
Em outra ocasião, Pepita já havia falado sobre defender seus direitos e o das outras mães travestis e transexuais. “Eu recebo crítica todo dia. Eu sou uma mulher de 40 anos que sempre resisti muito. Isso para mim não tem preço, quem quiser pode falar de mim. Só eu sei quem sou e o que faço para ser mãe”, comentou ao “Famosando”.
Além disso, relembrou o momento em que despertou o desejo de ingressar no universo da maternidade. “Eu sempre quis ser mãe, desde a época de escola. Sendo uma travesti, a gente sofre muito por amor. Eu achava que, se fosse mãe, eu teria o amor mais puro que já recebi na minha vida. Eu acreditei e estou dando o melhor”, completou.
Por fim, Pepita é a prova de como o amor se sobrepõe ao ódio, mesmo nos tempos mais sombrios. O Movimento Corpo Livre deseja muito amor para essa família linda!
