Brasil
Sandra Annenberg responde comentários transfóbicos após apoiar causa LGBTQIAP+
Sandra Annenberg mostrou como ser um aliado da causa LGBTQIAP+ com louvor. Recentemente, a jornalista usou seu perfil do Instagram para espalhar amor e apoio à comunidade, adotando a linguagem neutra para incluir o máximo de pessoas no clique ao lado do marido e filha. “Nossa família se une às ‘Mães Pela Diversidade’ e a todes que lutam pelo respeito aos direitos LGBTQIAP+. Estamos juntes”, declarou ela.
Sandra Annenberg apoia a causa LGBTQIAP+
No entanto, infelizmente, todo o seu afeto foi interrompido por uma onda de pessoas transfóbicas, que destilou ódio na sessão de comentários da publicação. Entretanto, Sandra Annenberg mostrou como ser uma verdadeira aliada, respondendo algumas das mensagens e desmerecendo o preconceito alheio.
“Volta a estudar. Na língua portuguesa não existe todes”, disse uma pessoa. Em seguida, ela rebateu: “Precisa começar a existir. A língua é viva e precisa se adaptar”. Logo depois, outra internauta disparou: “Uma jornalista ofendendo a nossa língua portuguesa é o fim”. “Não estou ofendendo a língua portuguesa. Ela não se ofende, ela muda conforme a necessidade. O tempo exige transformações”, explicou Sandra.
O que é o pronome neutro e sua importância
Um pronome de gênero neutro não associa um gênero ao indivíduo que está sendo discutido. Por exemplo, algumas pessoas não querem ser chamadas de “ele” ou “ela” e preferem pronomes sem gênero, no interesse de maior igualdade.
Apesar de ser um assunto que gera bastante debate nas redes sociais, precisamos reconhecer que as línguas evoluem com o tempo. Assim como disse Sandra Annenberg, as palavras são emprestadas ou inventadas conforme necessário. Mudar e inventar palavras para se adequar à sociedade acontece em muitos idiomas. Sempre foi. Essa é a beleza e o poder da linguagem.
A atitude de Sandra Annenberg nos serve de exemplo de como ser um aliado não só no Mês do Orgulho, mas em toda nossa vida. É importante validar e reconhecer pessoas não-binárias usando seus pronomes corretos. Assim, a linguagem neutra só reforça que “nós vemos você e você existe”. Isso é poderoso demais para a comunidade LGBTQIAP+.