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Um alerta aos sinais do corpo: espinha de Valentina Ferragni era câncer

Valentina Ferragni fez cirurgia para remover uma espinha que não cicatrizava há mais de um ano. Mas descobriu que acne, na verdade, era um câncer de pele. Entenda!

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Valentina Ferragni descobre que espinha que não cicatrizava há um ano era câncer

Valentina Ferragni fez um alerta sobre a importância de reconhecer os sinais que o nosso corpo dá ao descobrir um câncer de pele. No início de novembro, a influenciadora italiana passou por uma cirurgia na testa para remover uma acne que estava há cerca de um ano sem cicatrizar. No entanto, dias após o procedimento, a italiana descobriu que a espinha, na verdade, era um tipo raro de tumor.

Primeiramente, Valentina Ferragni postou uma sequência de fotos mostrando as mutações de sua ferida ao longo do tempo e a cicatrização da cirurgia. De acordo com a irmã de Chiara Ferragni, o câncer, um carcinoma basocelular, não é perigoso para a saúde, mas para a pele sim.

“Os médicos disseram que foi a primeira vez que o viram em uma pessoa de 28 anos, geralmente aparece em pessoas com cerca de 50/60 anos ou mais. Então é muito raro nessa idade, e o diagnóstico foi difícil”, disse.

“Esse câncer é raro em pessoas da minha idade”, diz Valentina Ferragni

Segundo Valentina, o carcinoma mudou muito seu aspecto ao longo do tempo. Ela afirma que, por alguns meses, o câncer parecia que tinha sumido, voltou devagar e depois voltou a aparecer. A piora aconteceu por volta de setembro deste ano.

“Ele é assim. Fica em silêncio por meses, depois começa a sangrar por dois dias, depois volta ao normal… mas está crescendo e crescendo todos os dias sob a pele. Como eu disse antes, estou contando isso porque é tão importante ir ao médico se algo estiver errado, se algo não passar, se você se sentir estranho. Tenho 28 anos e esse câncer ruim é raro em pessoas da minha idade, felizmente peguei a tempo”, completou.

Saiba o que é o carcinoma basocelular e como identificar

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele comum e o menos agressivo. Trata-se de um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células se multiplicam de forma desordenada e dão origem ao tumor.

De acordo com informações dadas por médicos da Rede D’Or São Luiz, o tratamento para este tipo de câncer é a cirurgia para remoção. Entretanto, em alguns casos, como para idosos com alguma comorbidade ou pessoas acamadas, que têm dificuldade de locomoção, a operação não é uma indicação segura.

“A maioria dos cânceres basocelulares e espinocelulares são causados pela exposição à radiação ultravioleta (UV) sem uso de qualquer proteção, bem como a partir de fontes artificiais, como câmaras de bronzeamento. Os raios UV danificam o DNA do interior das células da pele”, esclarece o hospital no site.

Uma das principais características de quem apresenta este tumor é a aparência perolada. Além disso, sangramentos, crostas e vazamento de líquidos e aparência de ferida que não cicatriza, como o que ocorreu com Valentina Ferragni.

Outro ponto a ser esclarecido é que o carcinoma basocelular tem grandes chances de cura, uma vez que em boa parte dos casos as células cancerosas são diagnosticadas em seu início e são removidas com a cirurgia.

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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