Brasil
Paulo André desabafa sobre cyberbullying e racismo: ‘Medo que reflita no meu filho’
Paulo André não segurou o choro ao falar sobre cyberbullying e racismo, além da preocupação que tem do seu filho lidar com toda a exposição. Em entrevista emocionante ao podcast “PodPah”, o atleta brasileiro admitiu sentir angústia diante de tantos comentários negativos que vem recebendo nas redes sociais. Primeiramente, o ex-BBB afirmou na conversa que as pessoas estão tendo interpretações equivocadas a seu respeito e, com isso, espalhando notícias infundadas.
Por exemplo, Paulo André recordou na conversa de um evento esportivo que foi convidado para participar. Presença VIP, ele foi acusado de chegar rodeado de seguranças e, por conta disso, estaria agindo com estrelismo mesmo tendo poucas pessoas presentes na ocasião. Com o comportamento reprovado pelos internautas, PA, como era chamado dentro do “Big Brother Brasil”, desabafou sobre como estava se sentindo triste com essa fake news se espalhando.
“A última vez que eu compartilhei algo, falaram que eu forjei aquilo, que não era verdade. Isso é extremamente frustrante, é muito triste. Um dos meus maiores medos, e me emociono ao falar disso, é o fato de eu ser pai. Meu maior medo é que essas situações acabem refletindo no meu filho”, desabafou Paulo André.
Paulo André sobre cyberbullying: “A internet pode te derrubar”
Em seguida, Paulo André declarou também que sua maior preocupação é com sua família. Com acesso à internet, os parentes do influenciador acabam acompanhando as notícias boas e, inclusive, as ruins que saem a seu respeito. Os comentários maldosos não passam despercebidos pelos olhares de sua mãe, mas o maior medo mesmo é o impacto que o isso pode causar em seu filho no futuro.
“Meu filho vai crescer, ele terá acesso a tudo. Eu quero encher meu filho de orgulho. Eu acredito que sou uma pessoa do bem, tenho certeza disso. Mas a internet pode mudar tudo. Assim como ela pode te elevar, ela também pode te derrubar”, lamentou.
O filho de Paulo André vai completar dois anos de vida em agosto. De acordo com o velocista, ele reflete ainda sobre questões raciais que possam afetar o menino. “A galera vem no racismo em massa. A questão racial é muito forte e a galera não está preparada para ver preto vencendo! ‘Ah está se vitimizando’ não é, é muito real, muito nítido algumas situações”, comentou.
Cyberbullying: como combater os ataques na internet?
Um ataque nas redes sociais é realizado por indivíduos anônimos com intenção maliciosa, ou seja, que tentam explorar uma vulnerabilidade ou fraqueza de outro. Além disso, o cyberbullying pode ocorrer em mídias sociais, plataformas de mensagens, através de jogos online e telefones celulares. É um comportamento repetido, destinado a assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são visados. Exemplos incluem:
- Espalhar mentiras ou postar fotos ou vídeos embaraçosos de alguém nas mídias sociais
- Enviar mensagens, imagens ou vídeos ofensivos, abusivos ou ameaçadores por meio de plataformas de mensagens
- Personificar alguém e enviar mensagens maldosas a outras pessoas em seu nome ou por meio de contas falsas.
Quando o bullying acontece online, pode parecer que você está sendo atacado em todos os lugares e que não há escapatória. Os efeitos podem durar muito tempo e afetar uma pessoa de várias maneiras, como mentalmente, sentindo-se chateado e até com medo ou com raiva. Emocionalmente, sentir vergonha ou perder o interesse nas coisas que você ama, e fisicamente, cansado ou com sintomas como dores de estômago e dores de cabeça.
Todos nós queremos que o cyberbullying pare, que é uma das razões pelas quais denunciar o cyberbullying é tão importante. Mas criar a Internet que queremos vai além de denunciar o bullying. Precisamos ser cuidadosos sobre o que compartilhamos ou dizemos que pode ferir outras pessoas. Precisamos ser gentis uns com os outros online e na vida real. Depende de todos nós!