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Rina Sawayama denuncia Matty Healy por racismo e xenofobia no festival de Glastonbury

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Rina Sawayama denuncia Matty Healy por racismo e xenofobia no festival de Glastonbury

Rina Sawayama usou o palco do Glastonbury para denunciar o racismo e xenofobia de Matty Healy, cantor e dono da produtora que tem domínio sobre a cantora. No festival, ela dedicou a música “STFU”, cuja letra diz: “Como é que você não espera que eu me irrite quando estou com raiva?”. Entenda detalhes da polêmica!

Rina Sawayama sobre racismo e xenofobia: “Estou farta”

Tudo aconteceu no festival Glastonbury, onde Rina Sawayama mandou indiretas bem claras para Matty Healy, vocalista da banda The 1975 e um dos diretores de Disty Hit, gravadora que tem domínio sobre as músicas dela. “Escrevi essa porque estou farta das micro agressões. Essa vai para um homem branco, que assiste ghetto gaggers e zomba de pessoas asiáticas em um podcast. Estou farta!”, disparou em cima do palco.

Durante um episódio deletado do podcast “The Adam Friedland”, Matty zombou e riu enquanto o apresentador dizia comentários preconceituosos contra a rapper Ice Spice, a chamando de “senhora chinesa gordinha”. 

Em seguida, em entrevista ao “The New Yorker”, o artista se pronunciou sobre a polêmica: “Isso realmente não importa. Ninguém fica sentado à noite em frente ao computador, e o namorado chega e diz: ‘O que há de errado, querida?’ e ela diz, ‘É apenas uma coisa com Matty Healy’. Isso não acontece”.

Ana Hikari sofreu racismo e xenofobia na pandemia: “Me reduziu a um vírus”

Em entrevista à revista “Marie Claire”, a atriz Ana Hikari, de “As Five”, já havia alertado sobre preconceito contra asiáticos. De acordo com a atriz, só em 2021, o racismo levou ao assassinato de seis mulheres descendentes nos Estados Unidos. Além disso, no início da pandemia, ela sofreu preconceito de um homem durante festa pré-carnaval.

“Estava curtindo e um cara chegou mexendo comigo. ‘Sai com esse coronavírus daqui’, falou. Me reduziu a um vírus. Fez uma associação esdrúxula de uma doença com um grupo étnico e falou o que quis. Felizmente, para pessoas amarelas no Brasil a violência não se apresenta na mesma intensidade do que para as pessoas negras, cujo racismo deriva na forma de genocídio. Temos de reverenciar pessoas negras que vieram antes. Bebi muito de teóricas como a [norte-americana] Bell Hooks e [a brasileira] Winnie Bueno”, disse.

O grito de Rina Sawayama e o desabafo de Ana Hikari representa o de outras milhões de pessoas asiáticas, que sentem todos dias como essas agressões realmente importam.

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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