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Alyson Stoner acusa Disney de discriminação por ser queer; demissão aconteceu após se assumir

A estrela de cinema e TV Alyson Stoner revelou que sua carreira sofreu um sério golpe depois que se assumiu homossexual. Em entrevista ao podcast “I’m Literally Screaming“, e artista revelou demissão da Disney logo após se assumir queer. Além disso, assegurou que a demissão foi “discriminatória”. “Quando souberam que eu era queer, acharam que não era seguro me deixar perto de crianças”, comentou.
Alyson Stoner teve carreira afetada depois de se assumir queer
Alyson Stoner se acostumou a ser o centro das atenções quando se trata de programas de TV infantis. Depois de conseguir um emprego no “Mike’s Super Short Show“, da Disney, em 2001, ainda estrelou outros grandes sucessos, por exemplo “Zack & Cody: Gêmeos em Ação“, “Phineas e Ferb” e “As Visões da Raven“. “Ela Dança, Eu Danço” e “Doze é Demais” foram outros filmes que elu participou.
A comunidade LGBTQ+ está atualmente enfrentando uma onda crescente de ódio, muito do qual está ligado à narrativa infundada de que pessoas queer são um perigo para as crianças. Seu empresário, Kevin Jonas Sr, embora “amoroso e solidário”, teria inclusive alertado sobre as possíveis implicações delu se declarar como uma pessoa LGBTQ +.
“[Foi] totalmente minha escolha, mas pode afetar não apenas a percepção das pessoas, mas também a capacidade de contratação de empregos”, afirmou Stoner, que desde 2018 só apareceu em dois filmes.
Atriz acusa Disney de “discriminação”: “Definitivamente houve”
De acordo com Alyson Stoner, o despejo foi sem cerimônia e logo depois de se assumir queer: “Definitivamente houve discriminação lá, mas a beleza supera em muito os comentários de ódio e as ameaças de morte”.
No entanto, elu não é e primeire celebridade queer a se abrir recentemente sobre os tempos difíceis que as pessoas LGBTQ+ enfrentam em Hollywood. Nas mídias sociais, Alyson Stoner voltou sua atenção para se tornar ume defensore vocal da conscientização sobre saúde mental. Elu também deseja usar sua plataforma para se abrir sobre a experiência queer, tendo falado anteriormente sobre sua experiência com a terapia de conversão.
“Pessoas queer (e não-queer também) frequentemente suprimem uma parte ou a totalidade de quem somos. Isso pode fazer com que nos escondamos do mundo e, por sua vez, nos escondamos de nós mesmos. Aprender a ouvir e reconstruir a confiança com nossos corpos é essencial para curar, construir resiliência e falar nossa verdade com autenticidade”, finalizou.