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Demi Lovato revela que está sóbria das drogas há um ano: ‘Estou em um lugar bom’

Não é segredo que Demi Lovato teve seus altos e baixos ao longo dos anos, lutando contra um distúrbio alimentar, vício em drogas e depressão. Segundo a estrela internacional, o momento que decidiu fazer virar a chave foi depois de quase perder a vida em uma overdose aos 25 anos, em 2018.
“Definitivamente estou em um lugar muito bom. Não sei sobre o que vou escrever no meu próximo álbum porque estou muito feliz. É um sentimento muito bom, mas não sei o que vou fazer. Um monte de canções de amor melosas, com certeza!”, disse Demi Lovato, sorrindo em entrevista ao programa “CBS Mornings”.
Vício em cocaína fez Demi Lovato ter três derrames e um ataque cardíaco
Demi Lovato começou a usar drogas quando tinha apenas 12 anos. Recentemente, ela já havia falado que o vício se deu início após ser receitada com opioides, medicamentos com efeitos analgésicos e sedativos potentes, depois de um acidente de carro. “Minha mãe não achava que teria que trancar os opioides de sua filha de 13 anos, mas eu já estava bebendo naquele momento. Eu tinha sofrido bullying e estava procurando uma fuga”, contou.
A partir daí, a mãe de Demi Lovato passou a esconder as pílulas, mas a artista acabou se rendendo ao álcool como fuga. O primeiro contato, inclusive, foi com a cerveja do padrasto. “Deveria ter sido um grande alerta vermelho (…) Roubei as cervejas que estavam na geladeira, levei para o meu quarto e bebi umas quatro só para ver como era se sentir bêbada”, declarou a dona do álbum “Holy Fvck”.
Além disso, a ex-Disney também se viciou em cocaína. A primeira experiência, segundo ela, foi aos 17 anos. “Tipo, amei demais e então meio que sangrei e fui para o tratamento logo depois que completei 18 anos”, relembrou Demi Lovato, revelando que a consequência disso foi, infelizmente, três derrames e um ataque cardíaco.
Cantora se sente no controle após vencer vício das drogas
Sobrevivente, Demi Lovato agora se sente no controle de sua vida depois de passar por dificuldades, como automutilação, anorexia, bulimia, transtorno bipolar e bullying.
“Eu realmente descobri quem eu sou, e digo muito isso toda vez que fico mais velha, mas nunca me senti tão segura de mim mesma e com os pés no chão. Permanecer fiel a quem eu sou, crescer e encontrar minha própria voz era muito importante para mim, agora entendo que estou no controle da minha vida, tomo minhas próprias decisões e sou minha própria chefe”, justificou.