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Giovanna Ewbank faz desabafo sobre culpa e saúde mental pós-terapia
Nesta semana, Giovanna Ewbank compartilhou em sua rede social um desabafo sobre saúde mental e como mostrar suas vulnerabilidades a torna uma mulher cada vez mais forte. Em uma foto com os olhos inchados, a apresentadora disse que fica com “o coração mais leve” pós-terapia.
“Não é fácil lidar com as demandas emocionais. Principalmente quando se tem filhos. A culpa e o medo de falhar é constante, inevitável”, escreveu Giovanna Ewbank.
Saúde mental: Giovanna Ewbank e famosas relatam maternidade real na web
Embora os hormônios sejam frequentemente culpados pelo bem-estar psicológico comprometido nas mulheres, a maioria das crises de saúde mental resultam das expectativas de gênero da sociedade e das respostas à maternidade. Mas como assim?
Além de Giovanna Ewbank, Rafa Brites, Samara Felippo e outras famosas brasileiras também expõem a maternidade real na internet. E quando o assunto é em relação ao sentimento de culpa, como a atriz desabafou, muitas vezes começa ainda durante a gravidez e piora à medida que amigos, família e a mídia se fixam em supostas “falhas”. Essas expectativas conflitantes cobram um preço psicológico, pois milhões de mães trabalhadoras lutam e se sacrificam para se equilibrar todos os dias.
Pressão estética na maternidade pode afetar autoestima e gerar distúrbio alimentar
Mães que trabalham fora de casa geralmente enfrentam salários e tratamentos desiguais na sociedade e, além disso, não podemos esquecer de citar a pressão estética. A vergonha do corpo não afeta apenas as adolescentes que vivem se comparando com filtros irreais do Instagram. Com muita frequência, a mídia destaca a aparência física de famosas que já são mães sem estrias ou marcas aparentes. O problema é que essas imagens contribuem para a falta de autoestima e, em casos extremos, distúrbios alimentares.
Desse modo, muitas mulheres acabam passando por crises emocionais enquanto navegam na maternidade contemporânea, como exaustão, ansiedade e, em muitos casos, o sentimento de solidão. Muitas delas, inclusive, não têm tempo ou energia para entender por que se sentem tão mal.
Como resultado, internalizam seus sentimentos e fazem o melhor que podem, dia após dia. Por isso, o apoio preventivo e contínuo à saúde mental transformaria nossa sociedade, capacitando meninas e mulheres a reconhecer e lutar contra quem torna a maternidade tão incapacitante psicologicamente.
