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‘Homofobia é crime’! Mulher se recusa a ser atendida por médico gay e amigo defende

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'Homofobia é crime'! Mulher se recusa a ser atendida por médico gay e amigo defende

Um caso de homofobia agitou as redes sociais e o Hospital da Mulher, em Feira de Santana. Recentemente, uma mulher recusou o atendimento de Phelipe Balbi, um homem gay. Após se retirar do plantão para fazer uma denúncia formal contra a paciente, o amigo do médico, Carlos da Costa, assumiu o caso. No entanto, em forma de protesto, o profissional da saúde decidiu se maquiar e usar uma peruca durante o atendimento.

Homofobia: paciente se recusa a ser atendida por médico gay

Primeiramente, o amigo de Phelipe começou fazendo um desabafo, indignado com o episódio de homofobia no hospital: “Imagina desacatar um profissional que esteja exercendo seu trabalho de forma digna e humana em seu ambiente profissional? O meu colega foi desacatado por uma paciente que disse que não gosta de ser atendida por homossexual. Ele ouviu, pediu que ela se retratasse pacificamente, ela repetiu e ele teve que se ausentar do plantão para fazer denúncia de homofobia na delegacia. Então, restou a mim, amigo dele, acolher essa paciente e avaliar em retorno. Então, em solidariedade a ele, eu me arrumei para atender ela”, declarou Carlos.

Em suas redes sociais, Phelipe publicou um vídeo explicando a situação: “Ela se dirigiu a outra paciente no corredor e verbalizou ‘eu odeio ser atendida por homossexual'”. O médico, então, também agradeceu seu colega de trabalho pelo apoio. “Meu amigo, né, amigo é pra tudo. Ele reagiu e atendeu a paciente, pediu uma peruca da minha casa, passou uma maquiagem e a atendeu, pra mostrar que o atendimento que a gente oferece é mesmo independente da nossa raça, crença e orientação sexual”, declarou.

Qual a melhor maneira de defender a causa LGBTQIAP+?

Vale ressaltar que, apesar das melhores intenções em defender o amigo de uma atitude homofóbica, o método de defesa usado por Carlos pode acabar soando ofensivo para algumas pessoas, mesmo que não haja a intenção de ridicularizar ou debochar de qualquer minoria. Nesse caso, o próprio já performa como drag e fez esse ato em forma de apoio ao amigo. 

A orientação sexual de uma pessoa não altera em nada a qualificação de algum serviço ou trabalho e a melhor maneira de defender a causa LGBTQIAP+ é repreendendo aqueles que atacam a comunidade. Não se cale diante de injustiças.

Veja mais sobre este crime de homofobia nas redes sociais do Movimento Corpo Livre!

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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