Bem-estar e autoestima
Marco Pigossi sobre ter escondido sexualidade: ‘Dívida com a minha comunidade’
Marco Pigossi falou a respeito de sua sexualidade em uma coletiva de imprensa do documentário “Corpolítica“. Segundo o ator, a produção o ajudou a se aceitar: “Esse filme é pessoal, uma das coisas mais bonitas de autoaceitação e saída do armário, de um peso que carregada há muito tempo de ser uma pessoa homossexual”.
Marco Pigossi diz que falta de representatividade na TV o fez esconder sexualidade
De acordo com Marco Pigossi, a falta de representatividade na TV também foi um fator que acabou o afetando. “Não existia isso dentro da TV. Eu tinha uma certa dívida com a minha comunidade, com esses corpos e quanto me violentei não sendo”, desabafou. Vale lembrar que em 2022, o artista já havia comentado em outra entrevista o quanto o fazia mal esconder sua sexualidade. “Precisei de ajuda. Eu sofria por não ser 100% verdadeiro”, declarou ele, que namora o italiano Marco Cavalni.
Como acolher as pessoas LGBTQIA+
O combate à LGBTfobia é uma luta coletiva, não só da comunidade. Mas como saber se você é um aliado da causa? Pensando nisso, elaboramos algumas dicas sobre como se tornar uma peça nessa aliança.
Primeiramente, é muito importante educar-se. Cada pessoa LGBTQ possui sua vivência participando, mas entender a pluralidade da sigla é essencial, já que cada letrinha representa milhões de pessoas. Assim, podemos compreender suas lutas e enxergar os preconceitos enraizados em nós mesmos.
No entanto, perceber os preconceitos não é tudo. Não ser LGBTfóbico não é o suficiente, precisamos ser anti-LGBTfobia. Ou seja, quando presenciamos situações de agressão precisamos agir. Assim, podemos compreender suas lutas e enxergar os preconceitos enraizados em nós mesmos para poder mudar.
Além disso, quanto mais numerosa, mais forte essa aliança fica. Transmitir seu conhecimento é crucial, porque assim podemos enfraquecer o discurso de ódio e menos pessoas LGBTQs sofrerão por serem quem são. É importante lembrar que a comunidade está sempre mudando, então é uma luta que se atualiza constantemente. Por isso, é de extrema importância ouvir e conversar com as pessoas ao seu redor. Que neste mês do orgulho, e em todos os outros meses, possamos nos aliar à diversidade, sempre espalhando respeito e amor.
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