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Bem-estar e autoestima

Pathy de Jesus prioriza a inteligência emocional na criação do filho

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Pathy de Jesus prioriza a inteligência emocional na criação do filho

A atriz Pathy de Jesus abordou a respeito da criação solo do seu filho, Rakim, em recente entrevista para a revista “Marie Claire”. De acordo com ela, que também é DJ, a aposta é a educação através da inteligência emocional.

Gravidez de Pathy de Jesus foi desacreditada por médicos

Antes de tudo, a artista começou a abordando a respeito da sua gravidez. Há três anos, a ex-top model foi desacreditada por médicos que não acreditavam na sua saúde reprodutiva. Posteriormente, aos 41 anos, ela anunciou que estava grávida.

Tive diferentes conexões com a maternidade. Oscilava muito entre esse desejo e o foco na carreira. Quando tinha uns 37, 38 anos, em uma consulta de rotina, mencionei essa intenção e não fui levada a sério, cheguei a sofrer chacota. Foram três médicos diferentes. Pediam para eu esquecer, por conta da minha idade. Mas não me deram a alternativa de entender a saúde dos meus óvulos, de congelamento, ou de tentar uma inseminação. São procedimentos caros. Foi puro preconceito”, desabafou.

Quando acreditou na hipótese de que não seria mãe, Pathy de Jesus cogitou a adoção. Mas o destino tratou de que ela engravidasse de forma natural de Rakim. “Meu filho é um cara muito especial. É observador, atencioso, gentil. Parece papo de mãe, mas ele é diferenciado! Escreve o nome desde os 2 anos. Me assusto, mas tento oferecer o que ele pede. E, como ele sempre vai além, preciso regular porque sei que muitas vezes falta maturidade emocional”, disse.

Pathy de Jesus e filho: atriz comenta maternidade solo

Por conta da maternidade tardia, Pathy de Jesus decidiu ir atrás de informações. Nesse meio tempo, para não sofrer e nem se sentir oprimida, decidiu estudar e se entender como mãe solo. “Fomos criados para entender o mundo como um todo, e que as coisas ao redor refletem na gente. Tinha vizinhos que não sabiam quem era o pai, vizinhas que não conheciam a mãe. Aprendi que a presença física é importante, mas sozinha ela não cria um ser humano. Saber disso me ajudou no processo de me entender como uma mãe solo. Para não sofrer mais e me sentir oprimida, fui estudar Direito de Família”, explicou ela, nascida de uma família negra e periférica

Por fim, Pathy de Jesus comentou a respeito da maternidade solo e as múltiplas responsabilidades. “Sou responsável por tudo: rotina, comida, saúde, lazer. E também por guiar sua educação, seus sentimentos. Batalhei para encontrar uma escola com educação coerente com os tempos em que vivemos, em que diversidade e representatividade não são só um discurso. Também pago sozinha por essa escola”, conclui.

A inteligência emocional na educação de uma criança possibilita que ela tenha um maior controle sobre suas emoções e até mesmo ações. A capacidade de lidar com elas é essencial em diferentes períodos do seu crescimento e também muito útil para o futuro, lhe dando mais chances de obter sucesso e felicidade em suas vidas. Além disso, maior autoestima, capacidade de comunicação, resiliência e autonomia.

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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