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Por que associamos mulheres lésbicas à masculinidade?

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Por que associamos mulheres lésbicas com a masculinidade?

Priscila Sztejnman contou recentemente sobre o processo de criação da personagem Helena, uma personal trainer em “Vai Na Fé”. Geralmente, a representação de mulheres lésbicas – mulheres que se relacionam sexual e afetivamente com outras mulheres – é carregada de estereótipos comportamentais e de aparência, mas a atriz fez questão de fugir das caricaturas usuais . 

Atriz evitou deixar personagem lésbica caricata na novela

Na trama de sucesso das 19h, Helena chega para ser professora da academia no condomínio luxuoso onde vive Clara, personagem interpretada por Regiane Alves. Posteriormente, as duas se apaixonam e se envolvem amorosamente. Priscila Sztejnman refletiu em entrevista à “Universa” sobre a representatividade lésbica não estereotipada na TV.  “Eu tentei fugir que qualquer caricatura na construção das mulheres lésbicas, sapatão e orgulhosa. Eu construí ela muito através da delicadeza, sutileza e do feminino. Não queria que ela ficasse em qualquer campo estereotipado”, disse.

Assim, as pessoas que se identificam como homossexuais enfrentam estigmas e problemas semelhantes. Mas de alguma forma, no cenário atual, as lutas da comunidade lésbica são ignoradas ou fetichizadas para atender ao olhar heteronormativo. Isso ocorre em um momento em que os gays, embora ainda enfrentam o mesmo número de ameaças à sua existência ideal, ainda encontram representação na mídia que os retrata e suas vidas.

De acordo com um estudo da BBC, o número de homens gays na televisão é muito maior do que o número de mulheres lésbicas. Isso se deve em parte às fortes tendências patriarcais que moldaram a vida delas.

Priscila Sztejnman se mantém otimista mesmo mulheres lésbicas em novela

Além disso, outro ponto abordado pela atriz foi o fato de “Vai na Fé” desenvolver um casal homoafetivo ao decorrer da novela, o que é raro de acontecer. Apesar de ter cortado uma cena de beijo entre Clara e Helena, Priscila Sztejnman se mantém otimista e esperançosa com a evolução da representatividade LGBTQIAPN+ na televisão

Nas redes sociais, a artista compartilhou uma foto ao lado de Regiane Alves, seu par romântico, e recebeu muitas mensagens de carinho, ou seja, comprovando que a diversidade pode, sim, conectar as pessoas. “Vocês são maravilhosas. A cena é muito sensível”, disse uma pessoa. “Estou torcendo para essa relação crescer e se tornar o casal mais lindo da novela”, comentou outra. “A Clara estava precisando da Helena. Tão lindo ver essa relação sendo construída”, vibrou mais uma.

É gratificante ter histórias de mulheres lésbicas tão bem representadas na mídia. O Movimento Corpo Livre acredita que uma representatividade bem feita sempre será construída. Acompanhe mais em nossas redes sociais!

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Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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