Corpo
Sophie Charlotte diz que passou a lutar pelo direito ao aborto após ser mãe

Sophie Charlotte comentou a respeito do direito do aborto e maternidade em recente entrevista. De acordo com a atriz de “Todas as Flores”, ela mudou sua visão sobre a interrupção de uma gravidez. Além disso, ao “Universa”, disse que só entendeu a importância da escolha ao se tornar mãe de Otto, fruto do casamento com o ator Daniel de Oliveira.
“Foi quando compreendi —sem um viés moralista e religioso— como precisamos lutar pelo direito ao aborto e às decisões sobre nosso corpo. Dizer que você só vai se sentir mulher se tiver filhos é uma falácia”, disse.
Sophie Charlotte e mais famosas a favor da descriminalização do aborto
Assim como Sophie Charlotte, outras famosas já apoiaram publicamente a descriminalização do aborto, como Selena Gomez, Billie Eilish, Miley Cyrus, Camila Cabello, Olivia Rodrigo e outras artistas internacionais que assinaram o manifesto #BansOffOurBodies – que significa “Tire suas proibições de nossos corpos”, traduzido para o português – contra a provável decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que estudava a revisão do direito ao aborto.
No Brasil, só é permitido nos casos de: estupro, feto anencéfalo e quando a mãe corre risco de vida por conta da gravidez. Camila Pitanga, Ana Hikari, Dira Paes e mais famosas protestaram no ano passado contra o manual do Ministério da Saúde por supostamente dificultar o acesso ao aborto legal. Um dos trechos do manual que levantou controvérsia diz que “todo aborto é um crime”.
Famosas levantaram campanha e manifestações na web
Há alguns anos, Giovanna Lancellotti, Chandelly Braz, Nathalia Dill e outras atrizes se uniram em uma campanha, justificando que o aborto é uma questão de saúde pública. Segurando um lenço verde com as hashtags #NemPresaNemMorta e #NenhumaAMenos, Nathalia Dill se manifestou nas redes sociais:
“Seguir com uma gravidez indesejada é tortura. O Estado não pode controlar o corpo feminino, ainda mais um Estado ausente e omisso que mal oferece dignidade aos seus cidadãos. Sou a favor da descriminalização do aborto”. “O aborto nunca deixará de existir. A diferença é o risco de vida que as mulheres vão correr nele ou não”, escreveu Lancellotti.